Desequilíbrio de Tensão
Ao falar no assunto,
muitos confundem desequilíbrio com afundamento, mas na verdade são coisas com
características parecidas, mas não idênticas, por isso o assunto possui um
tópico particular. Para iniciar a abordagem alguns pontos devem ser alinhados.
Para haver desequilíbrio de tensão não há dependência de tensão em valor
nominal de fornecimento, ou seja, em um sistema trifásico com tensão nominal de
440V, podem ser encontrado as seguintes medições em R S T respectivamente,
400V, 398V e 403,2V. Neste caso há um afundamento de tensão, porém não tem o
desequilíbrio ou desbalanceamento como adotado por muitos.
Para ser caracterizado
como um desequilíbrio deve haver diferença de no mínimo 5% entre duas fases.
Sendo assim para definir o evento seria necessário que os valores apresentados
ultrapassem 20V quando comparados a fase R por exemplo. Logo os valores de R S
T respectivamente, 400V, 380V e 420V.
Apesar de parecer muito pouco, 5% pode causar prejuízos significativos
para motores e transformadores trifásicos sem neutro, pois, o aquecimento
provocado é quase que inversamente proporcional à defasagem, provocando
desgaste acelerado bem como o aumento do consumo de energia elétrica.
O procedimento mais comum
é fechamento adequado dos TAPs do transformador, em alguns casos é necessário
compensar o distúrbio que entra no transformador alterando a relação de transformação
na saída. Hoje há sistemas de automação para que a comutação entre os TAPs
sejam feitas continuamente sem a carência do desligamento da máquina elétrica, ou
seja, tudo é feito com carga.
FONTE:
FACULDADE SENAI DE TECNOLOGIA MECATRÔNICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
MONOGRÁFIA - GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA
SÃO CAETANO DO SUL - 2012
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